Quanto mais eu penso,
Mais induzo-me a lembrar.
Meu peito dói
E a saudade vem
Me visitar.

Relembro de ti,
Dos momentos de alegria e celebração.
Tu me fazias rir
Como nenhum outro
E, com o tempo, te separei um vasto espaço em meu coração.

Inspiração travessa,
Tomada de erros e arrependimentos,
Mas também aprendizados,
Significativos e marcantes,
Repletos de peso, glórias… e mágoas.

Sangue do meu sangue,
Tarde demais te descobri
E cedo nos deixou.
Essa dor imensa que senti
Ainda não me abandonou.

Poderia ter mandado mais mensagens,
Efetuado mais telefonemas,
Dito que sentia saudades…
E que te amava, como um filho,
Porque tu foi como um pai.

Deveria ter-lhe aproveitado mais,
Todo mundo deve estar pensando assim.
Essas dores me atormentarão para sempre
Porque, por mais que tu não estejas mais aqui,
Suas memórias ainda vivem, ao menos dentro de mim.


Dedicado ao homem que me inspirou a sorrir e sonhar, mesmo nos momentos mais difíceis.

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Sobre o Autor

Apaixonado por quadrinhos, cinema e literatura. Estudante de Matemática e autor nas horas vagas. Posso também ser considerado como um antigo explorador espacial, portador do Jipe intergaláctico que fez o Percurso de Kessel em menos de 11 parsecs — chupa, Han Solo!